Quando nos referimos ao Cerrado podemos estar falando de coisas diferentes.
O Cerrado é conhecido como a savana brasileira. O termo savana é utilizado principalmente para designar formações vegetacionais que apresentam diversas caraterísticas ecológicas semelhantes e ocorrem em várias partes do mundo, de maneira descontínua. São ambientes secos, cuja vegetação predominante são as gramíneas, com árvores esparsas e arbustos isolados ou em pequenos grupos, com condições climáticas, edáficas, hidrológicas e geomorfológicas muito similares. O regime de fogo desempenha um papel importante nestas formações. Podemos citar as savanas Africanas (onde encontramos as girafas, elefantes e leão) e áreas abertas na Austrália, África e América do Norte como exemplos de savanas ao redor do mundo.
Já o cerrado sensu lato é um tipo de vegetação, ou seja, diz respeito a aparência geral das plantas (fisionomia) em uma comunidade. Usualmente dividimos o Cerrado sensu lato em três biomas, sendo eles: campo tropical (composto pela fisionomia campo limpo), floresta estacional (fisionomia cerradão) e savana (fisionomias campo sujo, campo cerrado e cerrado sensu stricto). Assim, o cerrado sensu stricto é uma fisionomia do cerrado senso lato, uma divisão do bioma savana.
Ainda, podemos nos referir ao Cerrado como um espaço geográfico de grandes proporções, que inclui diversos tipos de vegetação e fisionomias. Aqui a composição das plantas não é o mais importante, mas sim o espaço geográfico que ocupa.