Jacaré-açu - Melanosuchus niger

Jacaré-açu
Melanosuchus niger (Spix, 1825)
Família: Alligatoridae
 

Habitat                                               Atividade                                          Risco de Extinção (nacional)

aquática                                              noturna                                                                       LC

 

Distribuição e Papel no Cerrado:

Com ampla distribuição na Bacia Amazônica, possui relator de indivíduos em rios e tributários do Cerrado, de forma fragmentada.

 

História natural:

Espécie associada a planícies inundáveis, presente em grandes rios, várzeas e igapós, sendo abundante em algumas regiões. Sua alimentação varia antogeneticamente, onde jovens preferem insetos, caranguejos e caramujos e adultos alimentam-se de peixes e mamíferos. O período de postura dos ovos varia de acordo com a região mas sempre em ambientes isolados com vegetação densa, como pequenos lagos e poças. A ninhada varia entre 13 a 38 ovos. Estudos sugerem que as fêmeas podem se acasalar com diversos machos na mesma estação reprodutiva, o que resulta em paternidade múltipla. É a maior espécie de jacaré do Brasil, onde machos são maiores que as fêmeas, podendo atingir até 6m de comprimento total.

 

Diagnose/espécies que podem confudir:

Como o nome sugere, possui coloração escura. Seu focinho é curto e os olhos são grandes. Possui faixas cinzas ou marron na mandíbula inferior e faixas no flanco que podem desaparecer com o tempo.