Papa-vento: Enyalius catenatus

Enyalius catenatus (Duméril & Bibron, 1837)
Família: Leiosauridae

 

Habitat                                               Atividade                                 Risco de Extinção (nacional)

arborícola                                          diurna                                                             LC

 

Distribuição:

Espécie encontrada no bioma Mata Atlântica, no Nordeste, e nos estados de Espírito Santo, Minas Gerais e Rio de Janeiro. Possui um registro único e isolado no Cerrado, na região de Rio das Almas, estado de Goiás, que necessita de novos estudos.

 

História natural:

Encontrada apenas em paisagens com grande cobertura vegetal, com registros ocasionais em ambientes perturbados e áreas com estágio inicial de regeneração. Pode ser avistado forrageando no chão, a procura de alimento, sendo sua dieta composta principalmente de insetos e aracnídeos. Machos e fêmeas apresentam coloração diferenciada, sendo que machos adultos apresentam um padrão verde-claro uniforme, machos jovens uniformemente marrons e fêmeas de coloração variada e presença de manchas longitudinais  no dorso.

 

Diagnose/espécies que podem confundir:

Como todas as espécies do gênero Enyalius, apresenta uma linha veretebral de escamas dilatadas, por vezes formando uma crista, diferenciando de Polychrus e Anisolepis. Enyalius catenatus apresenta lamela digital não quilhada,  ao contrário das outras espécies com distribuição no Cerrado. Machos apresentam coloração inteiramente verde enquanto fêmeas possuem grande variação. O registro da espécie para o estado de Goiás necessita de novos estudos e mais coletas na região visando o esclarecimento de sua situação taxonômica.

 

Papa-vento: Enyalius brasiliensis

Enyalius brasiliensis (Lesson, 1830)
Família: Leiosauridae
 

Habitat                                             Atividade                               Risco de Extinção (nacional)

semi-arborícola                           diurna                                                            LC

 

Distribuição:

Enyalius brasiliensis ocorre na Mata Atlântica nos estados da Bahia, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro e Santa Catarina. Possui um registro único e isolado no Cerrado, na região da Chapada dos Veadeiros, estado de Goiás.

 

História natural:

Espécie pouco abundante. Atinge até 106mm de comprimento do corpo, sendo as fêmeas maiores que os machos. Alimenta-se de artrópodes, principalmente  baratas e larvas. Se reproduz de forma descontínua, durante o período de primavera-verão. Ovoposita nos meses mais quentes, com ninhadas de 8-14 ovos.

 

Diagnose/espécies que podem confundir:

Como todas as espécies do gênero Enyalius, apresenta uma linha veretebral de escamas dilatadas, por vezes formando uma crista, diferenciando de Polychrus e Anisolepis. Enyalius brasiliensis apresenta lamelas digitais e escamas supraoculares quilhadas e cauda menor que o corpo (ao contrário de E. bilineatus).

 

Lagartixa: Anisolepis grilli

Anisolepis grilli Boulenger, 1891
Família: Leiosauridae
 

Habitat                                                Atividade                                 Risco de Extinção (nacional)

semi-arborícola                              diurna                                                                LC

 

Distribuição:

Espécie encontrada no Cerrado, Chaco, Mata Atlântica e Pampa, no Brasil, Argentina e Uruguai. No Brasil, possui registros nos estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

 

História natural:

Anisolepis grilli é um forrageador de espreita, encontrado em ambientes florestais mas também em ambientes perturbados. Semi-arborícola, utiliza o chão para procura de alimento e ovoposição, com ninhadas de até 7 ovos.

 

Diagnose/espécies que podem confundir:

Apresenta escamas dorsais e ventrais quilhadas, sendo as ventrais sobrepostas. Difere-se de A. undulatus por apresentar pata dianteira maior, alcançando ou ultrapassando a orelha quando esticada. Difere-se das espécies do gênero Enyalius por não apresentar escamas vertebrais dilatadas, por vezes formando um crista.