Calango: Tropidurus torquatus

Tropidurus torquatus (Wied, 1820)
Família: Tropiduridae

Habitat                                   Atividade                    Risco de Extinção (nacional)

saxícola                                   diurna                                                LC

 

Distribuição:

Tropidurus torquatus ocorre no Paraguai e Brasil, em ambientes de Cerrado e Mata Atlântica. No Brasil, é encontrados nos estados de São Paulo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro, Bahia, Goiás, Tocantins, Minas Gerais e no Distrito Federal.

 

História natural:

Espécie relativamente abundante. Ocupa diferentes tipos de ambientes incluindo áreas abertas, campos rochosos, restingas, áreas antropizadas e urbanas. Generalista, alimenta-se de uma ampla gama de itens, variando de acordo com a área em que é encontrado. Reproduz durante a estação seca até metade da estação chuvosa, com ninhada de 1-3 ovos. Machos possuem cabeça maior que fêmeas e manchas na face ventral das coxas e na aba pré-cloacal.

 

Diagnose/espécies que podem confundir:

T. torquatus  faz parte do tradicional grupo T. torquatus, onde a diferenciação entre as espécies ocorre principalmente pela presença/ausência e número de bolsas de ácaro. Não apresenta uma linha de escamas vertebrais diferenciando-se das espécies do grupo T. spinulosus (T. guarani e T. callathelys presentes no Cerrado).  Difere-se de T. hispidus por apresentar mais de 90 escamas no meio do corpo e das espécies do grupo T. semitaeniatus por apresentar escamas dorsais quilhadas.

 

Lagarto-de-parede: Tropidurus semitaeniatus

 Tropidurus semitaeniatus (Spix, 1825)
Família: Tropiduridae

 

Habitat                                   Atividade                    Risco de Extinção (nacional)

saxícola                                   diurna                                                LC

 

Distribuição:

Tropidurus semitaeniatus é encontrada na Caatinga e em locais adjacentes ao Cerrado e mata Atlântica, nos estados de Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe.

 

História natural:

Possui o corpo achatado dorsalmente, adaptado para inserir-se em fendas de rochas, visto que ocorre em afloramentos graníticos. É encontrada na Caatinga e em locais adjacentes ao Cerrado e em áreas como no agreste, zonas de transição menos xéricas em direção a Mata Atlântica e em campos rupestres em altitudes acima de 1.000 m. Alimenta-se principalmente de formigas.

 

Diagnose/espécies que podem confundir:

T. semitaeniatus não apresenta uma linha de escamas vertebrais diferenciando-se das espécies do grupo T. spinulosus (T. guarani e T. callathelys presentes no Cerrado). Difere-se de T. hispidus por apresentar mais de 90 escamas no meio do corpo e do grupo T. torquatus por não apresentar escamas dorsais quilhadas.

 

 

Calango-da-Montanha: Tropidurus montanus

Tropidurus montanus Rodrigues, 1987
Família: Tropiduridae

 

Habitat                                   Atividade                    Risco de Extinção (nacional)

saxícola                                   diurna                                                LC

 

Distribuição:

Tropidurus montanus ocorre em ambientes de cerrado rupestre nos estados de Goiás, Minas Gerais e Bahia.

 

História natural:

É relativamente abundante e de ampla distribuição em campos rupestres, em áreas com mais de 900 m de elevação. Ocorre na Serra do Espinhaço e em outras formações montanhosas disjuntas. Encontrado ativo durante as horas mais quentes do dia.

 

Diagnose/espécies que podem confundir:

T. montanus faz parte do tradicional grupo T. torquatus, onde a diferenciação entre as espécies ocorre principalmente pela presença/ausência e número de bolsas de ácaro. Não apresenta uma linha de escamas vertebrais diferenciando-se das espécies do grupo T. spinulosus (T. guarani e T. callathelys presentes no Cerrado).  Difere-se de T. hispidus por apresentar mais de 90 escamas no meio do corpo e das espécies do grupo T. semitaeniatus por apresentar escamas dorsais quilhadas.

 

 

Calango: Tropidurus oreadicus

Tropidurus oreadicus Rodrigues, 1987
Família:Tropiduridae

Habitat                                   Atividade                    Risco de Extinção (nacional)

saxícola                                   diurna                                                LC

 

Distribuição:

Tropidurus oreadicus têm ampla distribuição no Cerrado e populações isoladas em enclaves de savana na Floresta Amazônica, nos estados de Amapá, Pará, Amazonas, Goiás, , Maranhão, Piauí, Tocantins, Bahia, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e no Distrito Federal.

 

História natural:

Trata-se de espécie de fácil encontro e abundância, encontrados sob rochas nos horários mais quentes do dia. Sua dieta é composta de uma ampla gama de itens alimentares, desde artrópodes como formigas e besouros até pequenos vertebrados e material vegetal. Sua época reprodutiva ocorre durante a estação chuvosa. Machos são maiores que as fêmeas. Há registro de canibalismo na espécie e predaçãoo pela aranha Lycosa erytrognata.

 

Diagnose/espécies que podem confundir:

T. oreadicus faz parte do tradicional grupo T. torquatus, onde a diferenciação entre as espécies ocorre principalmente pela presença/ausência e número de bolsas de ácaro. Não apresenta uma linha de escamas vertebrais diferenciando-se das espécies do grupo T. spinulosus (T. guarani e T. callathelys presentes no Cerrado).  Difere-se de T. hispidus por apresentar mais de 90 escamas no meio do corpo e das espécies do grupo T. semitaeniatus por apresentar escamas dorsais quilhadas.

 

 

Calango: Tropidurus itambere

Tropidurus itambere Rodrigues, 1987
Família: Tropiduridae

Habitat                                   Atividade                    Risco de Extinção (nacional)

saxícola                                   diurna                                                LC

 

Distribuição:

Tropidurus itambere possui ampla distribuiçãoo no Cerrado, presente nos estados de Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Tocantins, São Paulo, Paraná e no Distrito Federal.

 

História natural:

Espécies de fácil encontro e abundâncoa, encontrada em ambientes de Cerrado, em afloramentos rochosos, campo sujo e cerrado típico, entre árvores, arbustos e rochas expostas. Encontrado ativo nas horas mais quentes do dia. Os dois sexos são territorialistas e agressivos, com relatos de disputa de machos pela fêmea. Sua reprodução é sazonal, com ovoposição durante a época da chuva. Alimenta-se essencialmente de formigas e cupins, com registros ocasionais de vegetais, aranhas, besouros e larvas de insetos. Como mecanismo de defesa contra ataques de predadores pode fingir de morto ou se enterrar. Atinge comprimento médio do corpo de 71,8 mm.

 

Diagnose/espécies que podem confundir:

T. itambere  faz parte do tradicional grupo T. torquatus, onde a diferenciação entre as espécies ocorre principalmente pela presença/ausência e número de bolsas de ácaro. Não apresenta uma linha de escamas vertebrais diferenciando-se das espécies do grupo T. spinulosus (T. guarani e T. callathelys presentes no Cerrado).  Difere-se de T. hispidus por apresentar mais de 90 escamas no meio do corpo e das espécies do grupo T. semitaeniatus por apresentar escamas dorsais quilhadas.